Os colegas de André Serra, o piloto que perdeu a vida na passada sexta-feira, durante o combate a um incêndio em Vila Nova de Foz Côa, garantem que o piloto “cumpriu com tudo na lei”. A empresa assegura o mesmo.
André Serra, de 38 anos, é descrito como um piloto de “mão-cheia e folha limpa” desde a Força Aérea. Um colega garante que André conhecia os limites das horas de voo e que tudo estava dentro da lei. “O André conhecia bem esses limites. Estava na sua segunda campanha de incêndios florestais, sem qualquer incidente”, conta o colega.
O piloto voava apenas há uma hora e meia quando caiu. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves revelou esta segunda-feira que André Serra e outro piloto estavam em descanso no aeródromo de Viseu quando foram ativados para o incêndio em Torre de Moncorvo, às 18h20. Os pilotos arrancaram em parelha e o acidente deu-se às 19h55.
Leia Também: Idosa com 89 anos sobrevive a queda em poço com com seis metros em Oliveira do Hospital
Ainda não se conhecem as causas do acidente, mas um popular relatou o embate de uma ave de rapina no avião.
A seguradora está agora a investigar o acidente no âmbito do seguro mínimo de 250 mil euros por morte, que a empresa Agro-Montiar contratou quando assinou com a Força Aérea.