Um homem reformado há vários anos está a ser acusado pelo Ministério Público da prática de lenocínio agravado, por gerir uma casa de prostituição em Aveiro, onde arrecadou mais de 240 mil euros.
O arguido já tinha sido condenado por um crime semelhante, cometido entre 2012 e 2019. O homem geria o prostíbulo num apartamento em Cacia, Aveiro, onde colocava duas mulheres a prestar “serviços sexuais com clientes, a troco de remuneração, ficando o arguido com 50% dos valores que os clientes lhes pagassem”, pode ler-se na acusação.
Segundo o Ministério Público, o homem colocava rotativamente duas mulheres no apartamento, onde ficavam por períodos de 15 dias. A acusação refere ainda que o arguido utilizava mulheres estrangeiras e economicamente dependentes da prostituição, para se aproveitar “para obter maiores ganhos”.
O Ministério Público quer que o arguido, reformado há vários anos, indemnize o estado em 240 mil euros, o mesmo valor que lucrou com os crimes de lenocínio.