A saúde de João Rendeiro e as condições “desumanas” da cadeia onde estava detido

A saúde de João Rendeiro e as condições "desumanas" da cadeia onde estava detido

João Rendeiro, o antigo presidente do Banco Privado Português, foi encontrado morto aos 69 anos, esta sexta-feira, na cela onde estava detido, na cadeia de alta segurança de Westville, na África do Sul.

João Rendeiro dividia uma cela com mais de 50 reclusos. Ao longo dos últimos meses, o ex-banqueiro garantiu estar a desenvolver problemas de saúde na prisão onde se encontrava detido e pediu a sua libertação ou a transferência para outro estabelecimento prisional com melhores condições.

No tempo em que esteve detido, a defesa de Rendeiro escreveu uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a denunciar violações dos direitos humanos naquele estabelecimento prisional.

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A defesa do ex-banqueiro queixou-se das celas com 180 metros quadrados, com 50 reclusos cada uma, o equivalente a 1,5 metros quadrados por cada recluso.

João Rendeiro fazia ainda apenas duas refeições por dia, uma às 8h00 e outra às 12h30, e era obrigado a permanecer na cela durante 16 horas diárias, podendo apenas ausentar-se da cela entre as 7h00 e as 15h00.

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