Dois meses depois, família do homem atropelado pelo carro de Cabrita sofre em desespero por ajuda
A família de Nuno Santos, o homem de 43 anos que foi atropelado mortalmente pelo carro de Eduardo Cabrita, na A6, continua a desesperar por ajuda do Estado, dois meses após o acidente.
O único rendimento da família da vítima era o do trabalhador que foi atropelado mortalmente. Agora, a família só sobrevive graças à pensão provisória dada pela seguradora.
“O único rendimento da família era o do falecido e por isso o meu primeiro objetivo era fazer com que a família não entrasse numa situação de carência, o que foi cumprido”, garante o advogado da família, José Joaquim Barros.
Eduardo Cabrita garantiu que iria agilizar o processo para que a família da vítima não passasse dificuldades, mas “falhou com o prometido”, acusa o advogado. “A segurança social era quem deveria ter agido primeiro e não agiu. Apesar disso, a seguradora de acidentes de trabalho portou-se bem e aceitou pagar uma pensão provisória à família. Estamos a falar de cerca de 300 euros no caso das filhas e em 400 euros no caso da mãe”, explicou.
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O advogado garante ainda que irá pedir para ser levantado o segredo de justiça por considerar ilegal neste caso. “Este acidente tem a particularidade de envolver o carro de um ministro, mas se existe segredo de justiça por isso, é ilegal. Não há lei que diga que se deve proteger o ministro ou que o segredo de justiça é declarado por razões políticas”, explicou.
Questionado sobre o assunto, o gabinete de Eduardo Cabrita recusou comentar o caso.