“Eles ligavam-me enquanto torturavam a minha filha, para ouvir os gritos dela a sofrer”

"Eles ligavam-me enquanto torturavam a minha filha, para ouvir os gritos dela a sofrer"

Mãe de Jéssica confessou que os monstros lhe ligavam enquanto batiam na menina, para que Inês pudesse ouvir os gritos da filha e perceber que tinha saldar a dívida de centenas de euros, caso contrário seria a menina a sofrer.

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Durante os cinco dias em que a criança esteve sequestrada pela família dos três suspeitos da morte da menina, a bruxa ‘Tita’ fez vários telefonemas à mãe de Jéssica para que esta pudesse ouvir os gritos e pedidos de ajuda da filha de três anos.

Em desespero profundo, Jéssica chorava e gritava pela mãe. No entanto, Inês Tomás garantiu às autoridades que tinha meto que matassem a filha.

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Quando foi buscar a menina, passados cinco dias, não se apercebeu da gravidade das lesões internas que a filha tinha e pensou que estava a dormir devido à medicação que lhe deram.

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Foi esta a versão que Inês Tomás, mãe de Jéssica, contou às autoridades judiciárias de Setúbal. Com isto, o Ministério Público entende que a mãe foi coagida a não pedir ajuda, por medo que fizessem mal à filha.

A prova destes telefonemas fundamentam-se não só no depoimento da mãe mas também nos registos das chamadas. Foram feitas várias entre Tita e Inês durante aqueles dias, havendo ainda mensagens entre ambas que confirmam a motivação do crime.

Relembre-se que Inês pediu um serviço de bruxaria a Tita – uma amarração – para que o atual companheiro não a deixasse. Ficou com uma dívida de 400 euros que, pouco tempo depois, subiram para 700, devido aos “juros” criados pelos monstros.