Enfermeira impedida de votar em Matosinhos porque alguém votou por ela antes
A eleitora Eva Garcia Marques Maria foi impedida de votar, por alguém ter votado no seu lugar. CNE admite que “há alguns casos” semelhantes.
Eva Garcia inscreveu-se no voto antecipado em mobilidade no passado domingo, mas não pôde ir votar porque contraiu covid-19. Depois, tentou inscrever-se para os votos ao domicílio para confinados, mas não se conseguiu inscrever.
Este domingo, deslocou-se às urnas para votar, mas foi impedida de o fazer. “A senhora não pode votar porque já votou”, disse-lhe o responsável da mesa de voto.
Para confirmar a existência do seu voto, os elementos da mesa mostraram o envelope selado com o nome de Eva Garcia. “Não faço ideia o que está lá dentro e não consigo perceber como tal aconteceu”, garante.
João Machado, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, fala na existência de “alguns casos destes”, de eleitores impedidos de votar por alegado voto repetido, mas esclarece que nem todos os casos têm a ver com o voto antecipado.