Pais de fuzileiro envolvido na morte de Fábio Guerra arrasam a PSP e defendem o filho: “Não estavam em nenhuma missão em serviço, mas sim numa saída à noite”
A família de Cláudio Coimbra, um dos dois fuzileiros detidos preventivamente pelo envolvimento na morte do agente Fábio Guerra, acusa a PSP de ter violado o princípio da presunção de inocência.
Os pais de Cláudio Coimbra falam numa “narrativa comunicacional” da Polícia de Segurança Pública, com o objetivo de proteger os agentes envolvidos nos desacatos à porta da discoteca no dia da tragédia.
Numa nota publicada e assinada pelos pais de Cláudio Coimbra, a família do fuzileiro refere que “já é grave, antes do necessário e legal esclarecimento dos factos, que um órgão de polícia criminal, no caso a PSP, viole, entre outros, o princípio da presunção de inocência, fundamental para um processo penal justo e equitativo”.
Os pais do antigo militar alega ainda que os agentes da PSP “não estavam fardados, não estavam em nenhuma missão de serviço, mas sim, numa saída à noite, perfeitamente habitual em jovens com idades ligeiramente mais velhas do que o nosso filho Cláudio, que tem 22 anos”.
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Após ter exposto o caso, a família do antigo militar questionou “que justiça poderá ser feita por quem, ainda antes de investigar, já tomou partido”, remetendo o apuramento da verdade para as autoridades judiciárias competentes.