Filho de Sousa Cintra escapa à cadeia devido a doença mental

O filho do ex-presidente do Sporting, Miguel Cintra, poderá escapar à pena de prisão pelos crimes de homicídio na forma tentada de que foi acusado, devido a uma doença mental.

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Esta quarta-feira, durante as alegações finais do julgamento, no Tribunal de Portimão, o Ministério Público considerou que os crimes foram provados, mas admitiu a inimputabilidade do arguido devido a uma doença mental “crónica, permanente e irreversível”, atestada por dois médicos psiquiatras.

Sofia Gomes, um dos dois especialistas psiquiatras que atestou a doença do arguido, confirma que Miguel Cintra sofre de doença mental e que “pode descompensar” sem medicação.

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O Ministério Público considerou que o arguido não tinha consciência dos seus atos enquanto os realizava e sugeriu o tratamento em ambulatório. O advogado de Miguel Cintra pediu a libertação do arguido, uma vez que se encontra em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.

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Em tribunal, ficou provado que Miguel Cintra efetuou 30 disparos com uma arma de fogo contra uma máquina e o seu condutor e, três dias depois, disparou contra outra máquina e contra o condutor da mesma. Passados dois dias, tentou incendiar a habitação de dois vizinhos, com três tanques de gasolina.

O arguido apresentou-se em tribunal com o pai, José de Sousa Cintra, e pediu desculpa pelos crimes que praticou, mostrando arrependimento.