GNR impedida de fazer perícia a carro de Eduardo Cabrita por “ordem superior”
Os militares da GNR que investigam o acidente que envolveu o carro de Eduardo Cabrita foram impedidos, por decisão superior, de fazer perícias ao BMW.
De acordo com fontes próximas da investigação, os militares da GNR que conduziram a investigação no dia do acidente nem sabem para onde a viatura foi levada depois de ser removida do local por um reboque da própria GNR. Foi feita uma reportagem fotográfica no local do acidente, mas as diligências que visavam o carro de Eduardo Cabrita pelo Núcleo de Investigação Criminal a Acidentes de Viação da GNR de Évora foram negadas por ordem superior.
Através dos registos da Via Verde, das câmaras da autoestrada e da hora do acidente, é possível perceber que o carro oficial do Ministro da Administração Interna circulou na A6 a uma velocidade média de mais de 200 km/h. No entanto, não é possível determinar a velocidade do veículo no momento do acidente. Tal só seria possível através da centralina, mas o seu acesso foi negado aos militares.
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Outra situação curiosa é que no auto da GNR constam apenas três testemunhas ao acidente. Nem Eduardo Cabrita, que seguia no BMW, nem os outros elementos da comitiva foram identificados como testemunhas do acidente. No entanto, podem vir a ser futuramente chamados a prestar declarações ao Ministério Público de Évora, que dirige o inquérito.
