Nem a pulseira eletrónica impediu homem de matar mulher no local de trabalho em Gondomar

Nem a pulseira eletrónica impediu homem de matar mulher no local de trabalho em Gondomar

Carla Dias foi morta à facada no seu local de trabalho, pelo ex-companheiro, que estava com pulseira eletrónica por violência doméstica.

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Carla Dias, de 43 anos, trabalhava como empregada de limpeza numa empresa na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, em Gondomar. Foi aí que morreu, esta quarta-feira, depois de ser atacada pelo seu ex-companheiro

A vítima e o agressor eram casados, mas já viviam separados há algum tempo. O homem nunca aceitou a separação e decidiu colocar um fim à vida de Carla.

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“Ouvi gritar por socorro dentro da loja e fui acudir. Bati à porta até que um homem veio abrir, tinha uma faca enorme de cozinha e só dizia: Eu mato! Eu mato!”, recorda Rogério Oliveira, uma testemunha que se encontrava junto ao local onde tudo aconteceu, numa paragem de autocarro.

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“A Carla vivia apavorada por causa desse homem. Sempre que estávamos juntas nos convívio de motards, ela estava sempre com medo que ele aparecesse”, contou uma amiga da vítima. “Até a aconselhámos a desaparecer por uns tempos”, acrescentou.

Carla já não foi a tempo de fazer nada e acabou por perder a vida. O homem, que tinha pulseira eletrónica, entregou-se depois na PSP de Gaia, onde foi detido e depois entregue à Polícia Judiciária do Porto.