Incendiário condenado a 25 anos de prisão por atear 16 fogos em Castelo Branco
Um homem de 39 anos, engenheiro eletrotécnico, foi condenado pelo Tribunal de Castelo Branco, esta quarta-feira, a 25 anos de prisão pelos 16 crimes de incêndio florestal de que foi acusado.
Nelson Afonso, residente na Sertã, em Castelo Branco, detido preventivamente desde julho de 2021, admitiu os crimes em tribunal.
Os crimes ocorreram entre 2017 e 2021, nas zonas da Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei. O tribunal deu como provado os factos de que era acusado e condenou o arguido a uma pena de 9 anos de prisão por cada um dos 15 crimes de incêndio florestal de que foi acusado e uma pena de 11 anos de prisão por um crime de incêndio florestal agravado, por um incêndio que causou uma vítima.
No entanto, a pena foi fixada na pena máxima permitida em Portugal, que é de 25 anos de prisão.
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O homem foi ainda condenado ao pagamento de uma indemnização civil por danos não-patrimoniais a várias vítimas dos incêndios e à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no valor de 4,4 milhões de euros.
