Jornalista russa que interrompeu telejornal em direto está desaparecida

Jornalista russa que interrompeu telejornal em direto está desaparecida

Marina Ovsyannikova, a jornalista que protestou contra a guerra na Ucrânia segurando um cartaz e gritando para travarem a guerra, durante o noticiário do “Canal Um” russo, está dada como desaparecida.

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A informação foi avançada pela BBC, citando os advogados da jornalista, que foi detida momentos após o seu protesto e está dada como desaparecida há mais de 12 horas.

Marina Ovsyannikova trabalhou durante vários anos no “Canal Um” russo, o maior canal de notícias de propaganda russa. Minutos antes do seu protesto, a jornalista publicou um vídeo onde pedia desculpa por todos os anos que trabalhou a disseminar “propaganda do Kremlin”.

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Durante a emissão do noticiário, a jornalista colocou-se atrás da pivô, empunhando um cartaz com a mensagem “Parem a guerra. Não acreditem na propaganda. Eles estão a mentir”, enquanto gritava para travarem a guerra.

Após o protesto, a jornalista escreveu no seu Twitter: “Não me arrependo do que fiz. Sejam quais forem as consequências, vou usar isto como medalha de honra”.

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“Não sei o que me vai acontecer. O meu advogado disse-me que posso enfrentar cinco a dez anos de prisão, de acordo com o código penal. Não me arrependo. No entanto, preciso do vosso apoio”, escreveu também a jornalista, que entretanto viu a sua conta eliminada.