Mãe asfixia gémeas recém-nascidas dentro de saco de plástico em Santa Maria da Feira
O julgamento da mãe acusada de asfixiar duas filhas recém-nascidas, em Espinho, em janeiro de 2020, aconteceu esta terça-feira.
A mãe das duas meninas recém-nascidas negou ter asfixiado as bebés, mas admitiu tê-las abraçado até pararem de chorar. “Matá-las nunca foi a minha intenção. Nunca julguei ser capaz de uma coisa dessas”, afirmou a arguida, acusada de homicídio qualificado e profanação de cadáver.
A mulher, de 25 anos, admitiu também ter escondido a gravidez da sua família, incluindo do companheiro, com quem mais dois filhos menores.
Entre as 35 e as 36 semanas de gestação, a mulher entrou em trabalho de parto na sua casa e deu à luz as duas crianças com vida. Após o parto, a mulher diz ter ficado sentada na sanita com as bebé ao colo, até que pararam de chorar.
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“Fui à dispensa buscar sacos e mais toalhas. Nessa altura, elas não choravam. Penso que já estavam mortas”, contou a mulher, acrescentando que introduziu os fetos dentro de um saco e meteu o saco na mala do seu carro.
Mais tarde, o saco foi descoberto pelo pai da arguida, quando ia limpar o carro.
Os pais da mulher e o ex-companheiro não quiseram prestar declarações.