Mãe golfinho mata a própria filha para não ter de viver em cativeiro como ela

Uma mãe golfinho matou a própria cria num parque aquático japonês, para que esta não tivesse de passar a sua vida em cativeiro.

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Os casos de infanticídio, termo dado à morte voluntária de uma cria, entre os golfinhos na natureza são extremamente raros. No entanto, em cativeiro, os casos são mais comuns.

Foi o que aconteceu no aquário de Nagoya, no Japão, quando a golfinho Lulu matou a própria cria apenas quatro dias após o seu nascimento.

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Lulu foi um dos inúmeros golfinhos selvagens capturados na famosa baía de Taiji, no Japão, conhecida mundialmente pelo massacre de golfinhos ali realizado ao longo dos anos. Em vez de ser morta pela sua carne, Lulu foi capturada para ser exibida no aquário de Nagoya para o resto da sua vida.

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A vida de cativeiro é extremamente stressante para os golfinhos e Laura Bridgeman, do International Marine Mammal Project, acredita que Lulu terá matado a própria cria para evitar que ela tivesse uma vida igual à sua, em cativeiro.

Os responsáveis pelo aquário atribuem a causa da morte da cria à inexperiência de alguns golfinhos para a parentalidade, dizendo tratar-se de uma morte acidental.