Maus tratos a crianças passam a dar pena máxima de prisão perpétua no Reino Unido

Maus tratos a crianças passam a dar pena máxima de prisão perpétua no Reino Unido

Agressões constantes dos pais a Tony, agora com sete anos, fizeram com que este tivesse de ser amputado em ambas as pernas.

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Tony Hudgell, um menino de sete anos natural do Reino Unido, foi maltratado pelos próprios pais quando ainda era um bebé. Os maus tratos constantes fizeram com que o menino tivesse que ser amputado em ambas as pernas.

Em fevereiro de 2018, os pais do menino foram condenados à pena máxima de prisão no Reino Unido – que equivalia a 10 anos. No entanto, se o caso tivesse acontecido hoje, os pais poderiam ter sido condenados a prisão perpétua, revela a imprensa daquele país.

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Assim sendo, a prisão perpétua para a ser a pena máxima para quem maltrata crianças naquele país. Esta nova lei é conhecida como a “Lei de Tony” e entrará em vigor já esta semana, de acordo com a imprensa britânica.

A alteração da lei, aprovada pelo ministro da Justiça e o vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, condena qualquer pessoa que agora cause ou permita a morte de uma criança ou adulto ao seu cuidado com prisão perpétua, em vez de 14 anos. Outra alteração é a pena máxima para crueldade infantil ou para quem permita danos físicos graves que aumenta de dez para 14 anos.