Motorista de Cabrita diz que conduzia a uma velocidade “adequada à via” mas não tinha noção a quanto ia
Marco Pontes, motorista de Eduardo Cabrita, garante que não tinha “noção” da velocidade a que dirigia, mas considerou-a “adequada à via”.
Marco Pontes foi inquirido no desenrolar do processo do atropelamento de um trabalhador da A6, no dia 18 de junho, no carro em que seguia Eduardo Cabrita. O acidente ocorreu ao quilómetro 77.6 da A6, no Alentejo, no sentido Este/Oeste.
O motorista da viatura contou que seguia na faixa mais à esquerda da A6 e que o atropelamento se deu “numa fração de segundos”. Marco Pontes admitiu ainda que não tinha “noção” da velocidade a que seguia, mas garante que seria “adequada à via”.
O Ministério Publico acusou o motorista de homicídio por negligência e de duas contraordenações, uma vez que circulava a “cerca de 163” quilómetros por hora, excedendo “em mais de 40” quilómetros por hora do limite máximo da velocidade permitida em autoestradas.
Leia Também: “Eu sou o passageiro”: Cabrita afasta culpas após motorista ser acusado de homicídio negligente
O Ministério Público considerou ainda que Marco Pontes “agiu com total inobservância das precauções exigidas pela mais elementar prudência e cuidados impostos pela regras de condução” requeridas para uma condução segura.