“Não se fez justiça pela Carla”: Mãe da guarda prisional morta a tiro por instrutor está inconsolável

A mãe da guarda prisional morta a tiro pelo instrutor durante uma carreira de tiro ficou descontente com a decisão do tribunal no julgamento da morte da filha.

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Carla Amorim foi morta a tiro por Jorge Oliveira, o instrutor de uma carreira de tiro, que estaria a dar instruções a Carla, quando aponto a arma ao seu peito e disparou, sem antes verificar se o carregador estava vazio e a arma em modo de segurança.

Jorge Oliveira foi condenado a três anos e meio de prisão, com pena suspensa, por ter sido considerado culpado de crime de homicídio por negligência grosseira, e ainda uma indemnização de 120 mil euros aos pais da guarda prisional.

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Fátima Amorim não acredita no cenário de morte acidental e ficou descontente com a decisão do tribunal. “Estou pior agora do que aquilo que estava quando aqui cheguei. Hoje não se fez justiça pela Carla”, garantiu.

“Antes do julgamento tinha dúvidas e continuo com elas. Aquele senhor nunca explicou bem as coisas. Estou revoltada e desiludida. A Carla merecia mais”, lamentou a mãe, que queria uma pena maior e efetiva.

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“O Ministério Público pediu pena efetiva de quatro anos e meio, (…) nunca pensei que fosse menos do que isso. Pensei que este pesadelo ia terminar hoje, mas não”, confessou, prometendo não baixar os braços depois desta decisão do tribunal.

Recorde-se que o crime de homicídio por negligência, o qual Jorge estava indiciado, pode ir até aos cinco anos de prisão efetiva.