Nova estirpe de super gonorreia: Preocupação dos médicos após diagnóstico de bactéria multiresistente

Nova estirpe de super gonorreia: Preocupação dos médicos após diagnóstico inesperado

Um indivíduo, natural de Áustria, com idade compreendida entre os 50 anos, contraiu super gonorreia após ter tido relações desprotegidas numa viagem internacional.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a gonorreia seja a segunda infeção bacteriana sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo, sendo o seu tratamento normalmente fácil com os antibióticos adequados. Contudo, o aparecimento de estirpes mais resistentes tem deixado os médicos bastantes preocupados em relação a esta infeção.

O último destes casos foi reportado na passada quinta-feira, 16 de junho. O homem austríaco apresentou-se no hospital com uma nova estirpe de super gonorreia, resistente à maioria dos antibióticos normalmente utilizados para tratar a infeção, com quadro clínico de dor ao urinar, acompanhado de corrimento anormal.

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Em 2018, já havia sido detetada em múltiplos países. O termo super gonorreia refere-se a uma bactéria que tem um elevado nível de resistência aos tratamentos recomendados, de acordo com a OMS. Dessa forma, o tratamento é mais difícil, o que significa que o risco do desenvolvimento de complicações é mais elevado, já que a bactéria permanece mais tempo no organismo.

A comunidade médica, após este novo caso de super gonorreia, ficou num estado de alerta máximo, uma vez que se as estirpes multirresistentes da bactéria que provocam a doença se continuarem a propagar, podemos estar perante um problema de saúde pública cada vez maior e muitos casos de doenças sexualmente transmissíveis podem tornar-se intratáveis.

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