Menino de 12 anos às portas da morte após ser espancado pelos colega de turma em Torres Vedras

Marta Veloso, a mãe do menino de 12 anos brutalmente agredido na sala de aula, numa escola de Torres Vedras, relata o pesadelo que viveu com o menino, que esteve internado durante sete dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

“O meu filho esteve quase a morrer”, começa por contar a mãe de Luís Santiago, de 12 anos, aluno do 5º ano da escola onde decorreram as agressões.

Após as agressões, o menino ficou com múltiplas lesões, umas exteriores e visíveis, na cara, outras interiores, como o enfisema subcutâneo (presença excessiva de ar entre o pulmão e a caixa torácica) provocado pela fratura de uma costela e a ansiedade que o irá afetar durante largos meses ou anos.

“Tem crises de ansiedade e perdeu parte da visão no olho direito”, afirma a mãe, que prepara uma ação judicial contra o Agrupamento de Escolas Madeira Torres. “A escola nega a ocorrência de ‘bullying’, diz que foi uma discussão entre alunos e, por isso, foi aplicada a mesma sanção a ambos”, acrescenta.

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O agressor assumiu a agressão, mas o processo penal foi arquivado, uma vez que a criança de 10 anos é inimputável. O menino foi apenas sinalizado e sujeito a avaliação pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.