Tony Carreira e Fernanda Antunes, pais de Sara Carreira, na qualidade de assistentes do processo, já entregaram a abertura da instrução do processo ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Santarem.
Segundo o Correio da Manhã, no documento entregue pelos pais da vítima, é pedido o agravamento dos crimes que constam na acusação, particularmente os factos imputados a Paulo Neves.
Os pais de Sara Carreira consideram que o elemento mais importante de toda a cadeia de acontecimentos que resultou na morte da filha foi Paulo Neves, que deu início a todos os acidentes. Paulo Neves foi submetido a um teste de alcoolemia cerca de quatro horas depois do acidente, tendo sido registado um valor de 1,18 gramas de álcool por litro de sangue. Este valor vai diminuindo com o tempo, pressupondo-se, assim, que o valor seria ainda mais alto no momento do acidente.
Segundo o depoimento incluído nos autos, Paulo Neves admitiu ter partilhado “uma garrafa de vinho ao lanche”.
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Tony Carreira e Fernanda Antunes acreditam que o estado de embriaguez de Paulo Neves terá contribuído não só para a existência do primeiro acidente, mas também para a ausência da sinalização de acidente com o triângulo refletor e os quatro piscas. Erros graves que, entendem os pais de Sara Carreira, devam ser atribuídos também a Cristina Branco.