Um professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa foi acusado de ter prometido boas notas “em troca de favores sexuais”, refere um relatório interno da universidade.
O docente faz parte do leque de 31 professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) acusados de assédio e discriminação. A instituição criou um “canal aberto” para denúncias e em apenas 11 dias, entre 14 e 25 de março, recebeu 70 denúncias, 50 das quais foram validadas e envolvem 31 docentes da instituição.
Mais de metade das queixas incidem sobre sete dos 31 docentes. Um dos professores tem 9 queixas e dois têm 5 cada. Alguns dos testemunhos falam em “práticas reiteradas”.
O relatório interno elaborado pela FDUL refere que alguns professores faziam “telefonemas, mandavam cartas, mensagens ou emails de caráter sexual”, enquanto outros promoviam “contacto físico intencional e não solicitado ou excessivo”.
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Segundo o documento, a faculdade recebeu 29 denúncias de assédio moral, 22 de assédio sexual e ainda várias queixas de sexismo, racismo, xenofobia e homofobia.