Renato Seabra sonha com libertação e vive verdadeiro pesadelo na cadeia mais perigosa de Nova Iorque

Foi já há onze anos que se deu o mediático assassinato de Carlos Castro, morto com um saca-rolhas por Renato Seabra, com quem mantinha uma relação amorosa e que se encontra detido desde então.

Renato Seabra está detido há onze anos e continua a cumprir pena numa prisão de máxima segurança, onde terá de permanecer, pelo menos, até 2036. Foi a partir dessa prisão, a Clinton Correctional Facility, que Renato trocou cartas com Mara Dhanis, uma jornalista portuguesa a viver em Nova Iorque.

Mara Dhanis enviou uma carta a Renato, apresentando-se como jornalista, a pedir uma entrevista consigo, algo que o recluso recusou. No entanto, mais tarde, Renato terá voltado a contactar a jornalista a tentar estabelecer amizade, uma vez que eram ambos portugueses em Nova Iorque.

Renato Seabra revelou à jornalista que a sua família e amigos o continuavam a apoiar, como sempre fizeram, e que tem várias rotinas na prisão, como rezar muito a Deus. “Reza a Deus para o poder ajudar na situação dele”, para que deus o ajude a reduzir a pena, revelou a jornalista.

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Renato é um dos 3000 reclusos detidos na Clinton Correctional Facility, uma prisão que retém apenas reclusos condenados a penas pesadas, tratando-se maioritariamente de homicidas e violadores.