Trabalhadores da Super Bock vão fazer greve de cinco dias. Greve pode afetar a distribuição
O Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) anunciou que os trabalhadores da Super Bock convocaram uma greve de cinco dias, entre 5 e 10 de agosto.
Esta será a quarta paralisação dos trabalhadores da Super Bock desde dezembro. Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais, a valorização do seu trabalho e a “projeção da riqueza criada” pelo empregador.
Os trabalhadores queixam-se da “posição irredutível da administração em não evoluir a sua proposta no sentido de a aproximar à dos trabalhadores, respeitando a lógica negocial que se exige, e os sindicatos empregaram”.
No pré-aviso de greve é anunciada a paralisação dos trabalhadores em laboração contínua, que trabalham entre as 5h00 e as 23h00, e os dos três turnos rotativos entre segunda e sexta-feira. A greve deverá durar entre os dias 5 e 10 de agosto, inclusivamente.
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A empresa terá apresentado uma proposta de aumento salarial em julho, mas o Sintab considera que a proposta não respeita a “lógica negocial” e considera o aumento “aquém dos mínimos aceitáveis” pelos trabalhadores.
O Sintab recorda que a “Super Bock distribuiu, em 2020, o valor recorde de 55 milhões de euros em dividendos, pelos seus dois acionistas (Violas e Carlsberg) e 44 milhões de euros já em 2021”.