Morreu Cláudia Amaral, a menina que tinha uma doença rara: “Um dia quero ser recordada assim”

Morreu Cláudia Amaral, a menina que tinha uma doença rara: "Um dia quero ser recordada assim"

Cláudia Amaral morreu esta sexta-feira aos 23 anos. Sofria de progeria, uma deficiência genética rara que causa o envelhecimento precoce do corpo.

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Cláudia, natural de Viseu, sofria de Síndrome de Hutchinson-Gilford, também conhecida como Progeria. Quem tem esta deficiência genética envelhece sete vezes mais rápido, por isso esta doença está muitas vezes associada a uma aparência mais velha do que a idade real dos doentes.

Cláudia Amaral começou a sentir os primeiros sintomas da doença nos primeiros meses de vida. “Depois dos quatro meses tive queda de cabelo, perda de peso e pigmentação na pele”, contou Cláudia em entrevista ao Correio da Manhã.

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No dia 6 de Novembro, Cláudia escreveu um texto na sua página de Instagram onde falava sobre a vida e a morte. “Por vezes é isso.. A vida é um sopro. Por vezes nós, humanos, que estamos a desperdiçar o melhor que a vida tem para nos oferecer”, começou por escrever.

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“Um dia quero ser recordada assim. Um dia quero que saibam que não poderia ter sido de outra forma. Um dia? Um dia eu quero que saibam que não há, nunca houve mágoas comigo. Nunca houve arrependimentos. Valorizo cada um de vocês. Sou grata por tudo e por todos”, escreveu ainda a jovem.

O funeral de Cláudia Amaral está agendado para as 16 horas de sábado, na Igreja da Nossa Senhora da Conceição, em Viseu.