Empreiteiro de 47 anos e funcionário violam irmãs de 11 e 12 anos e prima à vez
Um magistrado decidiu libertar um empreiteiro e um funcionário, de 47 e 59 anos, que foram detidos pela Polícia Judiciária por suspeitas de terem abusado, ao longo de cinco anos, de duas irmãs, de 11 e 12 anos, e de uma prima das menores, com 16.
Os abusos terão acontecido na Ilha do Pico, nos Açores, entre 2015 e 2020. Os suspeitos, de origem brasileira, eram próximos da família das vítimas e o empreiteiro oferecia-se frequentemente para ir buscar a menor mais velha, hoje com 16 anos, à escola.
Os abusos aconteciam durante o caminho para casa. O empreiteiro parava num local ermo e abusava da menor. Os abusos às outras crianças, mais novas, aconteciam em casa, onde o empregado do empreiteiro também participava nos abusos.
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A denúncia partiu de uma das menores, que contou os abusos de que era vítima à mãe. A mãe da menor alertou as autoridades e a Polícia Judiciária deu início à investigação.
Munida do que considerava serem provas suficientes, a PJ deteve os suspeitos e levou-os ao Ministério Público, na Ilha Terceira.
Os detidos foram apresentados a um magistrado que estava de serviço durante este período de férias judiciais, que decidiu libertar os suspeitos. Não foi feito interrogatório judicial, nem aplicada qualquer medida de coação. Os dois indivíduos também não foram proibidos de contactar as vítimas.