Empresário do Algarve apanhado diz que bordel dava consultas de psicologia

Empresário do Algarve apanhado diz que bordel dava consultas de psicologia

Um empresário de 52 anos foi condenado a 2 anos e meio de prisão com pena suspensa pelo crime de lenocínio no espaço de diversão noturna que explora no Algarve, mas o empresário garante que as suas colaboradoras apenas faziam massagens e consultas de psicologia.

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O Tribunal de Vila Real de Santo António e o Tribunal da Relação de Évora consideraram como provado que o empresário recebia 35 euros por noite dos seus empregados, mulheres e travestis, para terem acesso aos sete quartos no primeiro andar do seu bar, onde prestavam serviços de prostituição a preços tabelados pela casa.

Em tribunal, o empresário garantiu que o seu “estabelecimento de restauração oferece serviços de consumo de bebidas alcoólicas, de massagens e de consultas de psicologia, podendo as suas colaboradoras ter contacto privado com os clientes nos quartos que ali arrenda”.

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O estabelecimento disponibilizava ainda “kits de higiene” por 4 euros com duas toalhas de bidé, um lençol descartável e um preservativo, mas o empresário garantiu também que os kits seriam apenas para os clientes que quisessem serviços de massagens em privado.