Estado dita o fim de Jéssica: Menina foi ‘abandonada’ pela Segurança Social 3 semanas antes do crime
Jéssica, a menina de três anos espancada até perder a vida em Setúbal, já estava sinalizada pela Comissão de Proteção de Menores desde o seu quarto dia de vida.
Aos quatro dias de vida, a menina já tinha sido sinalizada pela Proteção de Menores, após ter sido agredida pelo progenitor quando ainda se encontrava dentro da barriga da mãe grávida.
A 30 de maio deste ano, o processo do Tribunal de Família e Menores de Setúbal foi arquivado.
Foi a 26 de janeiro de 2019, no dia de nascimento de Jéssica, que o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, deu o primeiro alerta, após a mãe, Inês, ter revelado as agressões de que era vítima por parte do companheiro, durante a gravidez.
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Quatro meses depois, a 18 de maio de 2019, o Ministério Público avançou com uma ação de proteção da criança. A 25 de junho, depois das medidas decretadas pelo Ministério Público, Inês e o ex-companheiro decidiram aceitar várias obrigações. Essas obrigações foram sempre cumpridas até o ex-casal se separar e Inês se aproximar de um novo companheiro – o padrasto de Jéssica.
Já em abril deste ano, os técnicos da Segurança Social foram visitar a casa de Jéssica e consta que ficaram “satisfeitos com o que viram” – a casa estava limpa, tinha boas condições e beneficiava dos serviços básicos.
A 9 de maio deste ano, os técnicos da Segurança Social revelaram que não se verificava nenhum quadro de violência doméstica. Poucas semanas depois, Jéssica foi abandonada pela mãe e teve o fim que todos nós já conhecemos.
