Gonçalo Amaral arrasa investigação dos alemães que diz que Brueckner é suspeito do rapto e morte de Maddie
O antigo coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, volta a contestar a investigação alemã que aponta Christian Brueckner como principal suspeito do rapto e morte de Madeleine McCann.
Catorze anos depois, Gonçalo Amaral continua a acreditar que os culpados do desaparecimento da criança são os pais de Maddie McCann e acusa as autoridades alemãs de estarem a tentar resolver o caso através da “construção de um suspeito”.
“Brueckner não tem nada a ver com o desaparecimento de Maddie. Não seria a primeira vez que um caso seria resolvido com a construção de um suspeito. Os principais responsáveis pelo desaparecimento são os pais. Até hoje não tenho dúvidas de que o sequestro foi simulado”.
O ex-inspetor relembra que o comportamento dos pais era estranho. “Estavam mais preocupados por não lhes servirem chá do que pela ausência da filha”, atira.
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Em entrevista ao jornal alemão Bild, Gonçalo Amaral admite que Brueckner estava realmente numa “lista de pedófilos que moravam na região” à data dos crimes, mas que “os agentes bateram à porta, mas ele não estava em casa”.
O relatório provisório de setembro de 2007, assinado por Gonçalo Amaral, assumia como hipótese mais provável que a menina estaria morta e o corpo escondido.