Judite Sousa tem recaída devido ao isolamento e acaba no hospital: “Ninguém estava preparado”

Jornalista portuguesa de 59 anos vive uma “solidão estranha”, devido à pandemia de Covid-19, e que piorou com ida ao hospital.

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Judite Sousa esteve nas urgências do Hospital de São José, em Lisboa, devido a uma gastrite. “Estou em casa. Tive de fazer umas análises mas já está tudo bem”, revelou posteriormente a jornalista.

No entanto, este não é o único problema que preocupa os amigos da jornalista. Judite Sousa, que deixou a estação de Queluz de Baixo com uma indemnização de cerca de 500 mil euros, viu muitas das suas palestras serem adiadas devido à Covid-19 – motivo que a deixou em profunda tristeza, tendo em conta que falta de atividades conduz as pessoas a pensamentos mais tristes.

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“Quando a Judite saiu da TVI estava mais animada porque ia ter tempo para si, para descansar e fazer aquilo que gostava”, revela fonte próxima da jornalista. Porém, a pandemia impediu que a mesma realizasse alguns dos seus projetos que estavam encaminhados.

Judite Sousa continua muito marca com o falecimento do filho a 29 de junho de 2014. Quando a mesma está sem trabalho, acaba por perder alguma força para carregar a tristeza com que vive.

Devido à pandemia, a antiga pivô do canal de Queluz de Baixo, ficou privada de contactar e estar com muitos amigos que ela considera importantes. Judite acabou por se isolar mais, o que pode desencadear algumas das suas fragilidades emocionais.

Judite Sousa, no seu blogue desabafou sobre as dificuldades que apareceram devido à quarentena.

“Não é fácil estarmos isolados em casa. Quando é um ato voluntário, é uma satisfação. Tratando-se de uma atitude força, tudo se complica. Não podemos estar com os amigos nem com a família. É uma solidão estranha para a qual ninguém estava preparado. E depois existem as saudades”, escreveu a ex-pivô.

Apesar de todas as adversidades da vida, a jornalista optou por ter pensamentos mais positivos: “É preciso um esforço suplementar de resiliência para conseguirmos aguentar mais de um mês este quadro clínico, que se tornou uma pandemia à escala global, sem que ninguém consiga identificar outra solução que não seja o isolamento forçado. Custa? Muito. Mas tem de ser. É uma luta pela sobrevivência”, acrescentou.