Um fármaco experimental conseguiu curar um em cada três pacientes com leucemia, num estudo realizado por uma equipa norte-americana.
O ensaio clínico contou com a participação de pacientes com leucemia, que não responderam de forma positiva a outros tratamentos. Segundo os resultados publicados esta quarta-feira na revista Nature, de todos os participantes, 18 foram curados pelo medicamento.
O medicamento é o Revumenib, mas os cientistas recordam que estes são resultados preliminares e não representam uma cura definitiva.
Apesar de tudo, os investigadores estão otimistas. “Acreditamos que este medicamento é notavelmente eficaz e esperamos que esteja disponível para todos os pacientes que precisam dele”, afirmou o médico oncologista Ghayas Issa.
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No entanto, o fármaco não funciona de igual forma em todos os casos de leucemia mielóide aguda. O Revumenib conecta-se a uma proteína chamada “menina”, que facilita a progressão da leucemia e que está presente apenas em dois subtipos genéticos.