Mensagem de apoio a Ljubomir torna-se viral nas redes sociais: “Já viram algum político fazer greve de fome…”

Após o movimento ‘A Pão e Água’ começar a 27 de novembro, têm sido vários aqueles que mostraram o apoio pelos empresários que se manifestam contra a falta de apoios por parte do Governo.

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Contudo, muitos cidadãos mostraram-se contra as manifestações e criticaram mesmo os empresários que nos últimos sete dias estiveram à porta da Assembleia da República numa greve contra a fome.

Uma mensagem que se tornou viral nas redes sociais ataca estas pessoas, que criticam aqueles que levantam a voz e lutam por condições melhores:

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“Agora percebo o porquê de Portugal não sair da cepa torta. O problema não é só dos nossos políticos, é também da nossa pequenez.

Quando Lubjomir e outros empresários foram fazer greve de fome para chamar a atenção do sector ter de abrir, a reação de grande parte dos portugueses foi criticar. Criticavam porque era show off, porque já ganharam milhões, porque têm Ferraris, e porque não precisavam disso.
E é verdade, é a pura da verdade, que não precisam! Podiam fechar os seus espaços, meter toda a gente no desemprego, e ficar à lareira a ver a desgraça instalar-se na vida dos empregados, dos companheiros de trabalho. Podiam ou não podiam? Realmente, quem tem posses e carros como Ferraris pode.

O que os portugueses têm é inveja de não ter as posses deles, de não ter os Ferraris e de poder passar ao lado da crise em casa, descansados, à lareira.

Mas o que eles fizeram é que não entendem. Ao invés disso quiseram procurar uma solução com o governo para poder abrir, com regras ou sem elas, mas abrir para trabalhar. É esta parte que mostra a pequenez dos portugueses em criticar quem foi lutar.

Provavelmente queriam que gastassem todo o resultado dos investimentos, do trabalho, de anos na restauração, para manter os empregados , as famílias, vivos, sem trabalhar, sem o patrão ganhar… Amigos, esse é o papel do estado. Estes empresários pagam bastante todos os meses para salvaguardar o bem estar dos empregados nesta situação, e chama-se segurança social.

Os empresários, por mais sucesso que tenha, já tem o resultado dos lucros, já pagou os impostos, já pagou os ordenados e a segurança social dos empregados. Os Ferraris são deles, de forma legítima.
Os empresários não são pais dos empregados para os sustentar nestes casos. Isso cabe ao Estado.

Os portugueses deviam era estar contentes por ter alguém que se preocupam com os seus Negócios, com a situação dos seus empregados e dependentes, e que apenas querem trabalhar.

Já viram algum político fazer greve de fome para melhorar a situação dos portugueses? Já viram algum político ceder os seus bens ou ordenado para o bem dos portugueses?

Deixem-se de ter inveja, e abram os olhos.”