Mulher que matou as duas filhas bebés em Espinho condenada apenas a 13 anos de prisão

Foi declarada a sentença no julgamento da mulher de 24 anos acusada de asfixiar as duas filhas gémeas recém-nascidas, em Espinho.

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A mãe das meninas, de 24 anos, foi julgada pelos crimes de homicídio simples e de profanação de cadáver. O tribunal não teve dúvidas e condenou a mulher a 13 anos de prisão efetiva.

O crime ocorreu em janeiro do ano passado e a arguida confessou ao tribunal de Santa Maria da Feira que escondeu a gravidez da família e do companheiro, com quem tem outros dois filhos menores, mas negou a acusação de ter sido ela a responsável pela morte das meninas.

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A mulher deu à luz em casa, sozinha, entre as 35 e as 36 semanas de gestação. A mãe das meninas contou em tribunal que, após o parto, ficou sentada na sanita abraçada às meninas, até que elas pararam de chorar. “Fui à dispensa buscar sacos e mais toalhas. Nessa altura, elas não choravam. Penso que já estavam mortas”, confessou, acrescendo que introduziu os corpos dentro de um saco.

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Mais tarde, o saco foi descoberto pelo pai da arguida na mala do carro usado pela filha e o homem decidiu alertar as autoridades para o achado macabro.

Segundo a acusação, o facto de a mulher não ter prestado quaisquer cuidados de saúde aos bebés e não ter pedido ajuda quando deu à luz foi uma agravante no seu processo.