Novo Banco tem pena de Vieira e quer-lhe dar mais tempo para pagar a dívida de 160 milhões de euros

Novo Banco tem pena de Vieira e quer-lhe dar mais tempo para pagar a dívida de 160 milhões de euros

O Novo Banco propôs ao Fundo de Resolução alargar o prazo de pagamento da dívida do grupo de Vieira.

Links patrocinados

O Fundo de Resolução não se opôs à solução apresentada, mas quer que o Novo Banco obtenha garantias reais para o pagamento dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis.

O alargamento do prazo dos VMOC está agora dependente do acordo entre o Novo Banco e as sociedades emitentes, a Promovalor II e a Inland, explicou o Fundo de Resolução, acrescentando que a extensão do prazo foi aprovada pela Comissão de Acompanhamento do Novo Banco.

Links patrocinados

O prazo de pagamento da dívida terminaria esta sexta-feira, passando o Novo Banco a ser acionista da Promovalor II e da Inland.

Leia Também: Francisco Menezes arrasado por comentário sobre o caso de “violação” de Rúben Semedo

Como o Novo Banco não tem interesse em ser acionista dessas empresas, decidiu alargar o prazo de pagamento da dívida e o Fundo de Resolução não se opôs, uma vez que as “sociedades apresentam capitais próprios negativos de cerca de 200 milhões de euros” e isso implicaria a “consolidação dessas entidades no balanço do Novo Banco, o que provoca um impacto negativo na posição de capital do Novo Banco”.