Professor de Braga com filha autista desesperado por não ter conseguido colocação no regime de mobilidade

Professor de Braga com filha autista desesperado por não ter conseguido colocação no regime de mobilidade

Ricardo Oliveira, professor de Educação Musical há 18 anos, pai de uma menina autista, está desesperado após não ter conseguido colocação em Braga ao abrigo do regime de mobilidade.

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Ricardo Oliveira, de 45 anos, é pai de Ariana, uma menina autista “que não fala, tem défice cognitivo e não é autónoma”. Para oferecer um melhor acompanhamento clínico à filha, decidiu regressar ao continente, após ter estado 15 anos numa escola da ilha Graciosa, nos Açores.

O professor começou a tratar de todo o processo para a mudança para Braga. Conseguiu a transferência da sua esposa, que também é funcionária pública, e o seu requerimento foi até foi aceite, mas em julho, quando já estava em Braga, foi surpreendido com as alterações feitas ao regime de mobilidade.

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“Até aqui, a conjuntura para mobilidade por doença garantia-me colocação. (…) Em cima do joelho, alteraram toda a legislação”, lamenta o professor, que acabou por não conseguir colocação em nenhum dos 23 agrupamentos a que se candidatou num raio de 11 quilómetros à volta de Braga.

Ricardo admite estar agora a viver “uma situação de desespero” e admite estar “indignado” com aquilo que considera ser um “atentado aos direitos da criança”. O professor está agora em baixa médica com um quadro depressivo.