Quem são os três suspeitos da morte do agente Fábio Guerra?
A Polícia Judiciária tem neste momento três suspeitos do envolvimento nas agressões que causaram a morte do agente da PSP Fábio Guerra, que perdeu a vida na passada segunda-feira, na sequência das agressões sofridas na madrugada de sábado.
A Polícia Judiciária deteve na segunda-feira um homem de 24 anos, civil, juntamente com os dois fuzileiros que estão indiciados pelo envolvimento na morte do agente Fábio Guerra. Na terça-feira, a PJ acabou por libertar o civil, após concluir que não estaria envolvido nas agressões ao agente, apenas terá participado na rixa, um crime que não prevê prisão preventiva.
Os dois fuzileiros, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, de 22 e 21 anos, foram sujeitos ao primeiro interrogatório judicial, nas Varas Criminais de Lisboa, para apurar as suas responsabilidades na morte do agente, assim como nas agressões aos colegas da vítima mortal. Os dois fuzileiros estiveram detidos desde sábado na Base do Alfeite, a pedido do almirante Gouveia e Melo.
Leia Também: Fábio Guerra era “muito ligado à família e aos amigos” e gostava de estar numa esquadra trabalhadora
A Polícia Judiciária de Lisboa procura agora Clóvis Abreu, um jovem conhecido pelos dois fuzileiros, que viu o seu pai ser morto a tiro no dia 22 de dezembro de 2020, à porta de um hipermercado de Fernão Ferro, no Seixal, na sequência de uma troca de tiros com a GNR. Os inspetores acreditam que o novo suspeito poderá ter agido como vingança pela morte do pai.
Clóvis, Cláudio e Vadym.
A PJ terá indícios de que Clóvis Abreu terá atingido a vítima mortal na cabeça com uma pedra, que poderá ter causado a sua morte. Segundo as testemunhas, Clóvis terá reagido com violência quando Fábio e os colegas se identificaram como forças de segurança, na noite da tragédia.
Leia Também: Detido terceiro suspeito de agredir até à morte Fábio Guerra: “Queria vingar a morte do pai”
As autoridades não descartam o cenário de que o suspeito já poderá ter saído do País e estão a decorrer diversas diligências para apurar essa possibilidade, assim como prevenir a fuga, caso ainda não tenha acontecido.
