Fartos da cozinheira, 120 reclusos fazem greve de fome na prisão de Alcoentre
Reclusos pretendem que uma das cozinheiras da empresa que confeciona as refeições seja substituída, avança o Correio da Manhã.
Cerca de 120 prisioneiros da cadeia de Alcoentre, no concelho da Azambuja, recusam-se desde esta terça-feira a ingerir as refeições, avança o Correio da manhã esta quarta-feira, dia 7 de abril, citado por fonte oficial da Direção-Geral dos Serviços Prisionais.
Segundo a mesma fonte, os reclusos exigem que uma das cozinheiras da empresa externa que confeciona as refeições seja substituída. No entanto, a mesma fonte alega que “não se encontram em greve de fome” efetivamente.
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A Direção-Geral dos Serviços Prisionais foi questionada sobre a veracidade de informações que circulam nas redes sociais, e que apontam para a revolta dos reclusos depois de terem alegadamente “ingerido uma refeição confecionada num caixote do lixo”. A fonte deste organismo desmente tais afirmações.
Para o local foram mobilizados elementos do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais, com o intuito de ajudar a restaurar a ordem, revela ainda o Correio da Manhã. Apesar disso, oficialmente, não há distúrbios nesta cadeia do concelho da Azambuja, que conta com 520 reclusos no total.