Irmã do jovem que matou o pai denunciou o caso às autoridades mas justiça nada fez. Homem possuía armas de fogo

Irmã do jovem que matou o pai denunciou o caso às autoridades mas justiça nada fez. Homem possuía armas de fogo

O homem de 63 anos morto à facada pelo filho em Algés tinha armas em casa. Filho matou o pai em defesa da mãe e da irmã.

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A filha de Manuel Monteiro, o homem de 63 anos morto esta quinta-feira pelo filho em Algés, já tinha denunciado às autoridades a violência de que a família era vítima por parte do pai, mas a justiça nada fez.

As autoridades investigaram o caso de violência doméstica e foram apreendidas armas de fogo ao homem de 63 anos, mas o caso ficou por aí. O processo de violência doméstica foi suspenso e Manuel Monteiro continuou a viver com a família.

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Mais tarde, Manuel Monteiro foi condenado por bater à esposa, mas foi a própria quem pagou a multa a que o marido foi sujeito.

A família foi sujeita a anos de violência doméstica perante a apatia da justiça portuguesa e Tiago, filho de Manuel Monteiro, viu-se obrigado a pôr fim ao inferno que vivia com as próprias mãos.

Leia Também: “Agora está tudo bem, ele não volta a bater-nos”: As palavras do jovem de 23 anos que matou o pai para proteger a mãe e a irmã

O corpo de Manuel Monteiro foi encontrado deitado na cama, com os pés atados, um saco de plástico na cabeça e vários golpes de faca no pescoço.

Tiago já confessou o crime e admite tê-lo feito em defesa da mãe e da irmã. “Agora está tudo bem, ele não volta a bater-nos”, suspirou, acrescentando que “um dia mataria um de nós. Provavelmente a minha mãe”.