Mãe de Jéssica não é arguida no processo da morte da filha
Inês Tomás, a mãe de Jéssica, a menina de apenas três anos que foi torturada até à morte na casa de uma bruxa, em Setúbal, no passado mês de junho, não foi constituída arguida no processo que investiga a morte da filha.
Inês Tomás deixou a sua filha de três anos durante cinco dias ao cuidado de uma família a quem devia dinheiro. Durante o tempo em que a menina esteve na casa, Tita fez vários telefonemas à mãe da menina para ouvir o gritos da criança. O objetivo era fazer pressão para a mãe pagar o que devia, mas as agressões foram longe de mais e a menina acabou por morrer.
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Tita e Esmeralda, as homicidas, foram presas e ainda não receberam visitas na cadeia de Tires. O crime que cometeram foi monstruoso e a família virou-lhes as costas. Estão detidas na chamada “casa das mães”, uma área destinada a reclusas grávidas ou mães de crianças com menos de três anos.
A mãe da menina, Inês, separou-se do homem com quem vivia na altura do crime e tem sofrido a fúria popular desde então. Apesar de toda a negligência, Inês não é arguida no processo da morte da filha.
